Câncer de pele: entenda a doença e saiba como se prevenir

O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer no Brasil e no mundo, sendo responsável por cerca de 33% dos diagnósticos de câncer no país, porém também é um dos mais evitáveis.

Com cuidados simples e regulares, como o uso de protetor solar e visitas periódicas ao dermatologista, é possível reduzir significativamente os riscos.

A conscientização e o conhecimento sobre os sinais da doença ajudam a garantir um diagnóstico precoce. Felizmente, quando diagnosticado precocemente, o câncer de pele possui grandes chances de cura.

Afinal, o que é o câncer de pele?

O câncer de pele ocorre quando células da pele começam a crescer de forma descontrolada, resultando em tumores que podem ser benignos ou malignos.

Esse crescimento celular anormal geralmente é desencadeado por danos no DNA celular, muitas vezes causados por exposição aos raios ultravioleta (UV) do sol ou de fontes artificiais.

Quais são os principais tipos de câncer de pele?

Carcinoma Basocelular (CBC)

O Carcinoma Basocelular (CBC) é o tipo mais comum, representando cerca de 70% dos casos. Geralmente, ele aparece em áreas expostas ao sol e é menos agressivo, raramente se espalhando para outras partes do corpo.

Carcinoma Espinocelular (CEC)

O Carcinoma Espinocelular (CEC) é p segundo mais frequente, com maior potencial de invasão a outros tecidos. Pode aparecer em qualquer parte do corpo, incluindo mucosas.

Melanoma

O Melanoma é o menos comum, mas o tipo mais perigoso, pois se espalha rapidamente. Surge a partir dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina. Caracteriza-se pelo aparecimento de manchas escuras ou pintas que mudam de forma e cor.

Fatores de risco do câncer de pele

Diversos fatores aumentam a chance de desenvolver câncer de pele, tais como:

· Exposição solar prolongada: principal fator de risco, especialmente sem proteção adequada.
· Idade e tipo de pele: indivíduos mais velhos e de pele clara, com histórico de queimaduras solares, apresentam maior risco.
· Histórico familiar: pessoas com parentes que tiveram câncer de pele têm uma predisposição maior.
· Imunidade comprometida: quem possui baixa imunidade, como pacientes transplantados, têm mais chances de desenvolver a doença.

Sinais e sintomas do câncer de pele

Identificar os sinais do câncer de pele precocemente é essencial para o sucesso do tratamento. Por isso, é importante ter atenção a algumas coisas, como:

· Feridas que não cicatrizam: principalmente em áreas expostas.
· Mudanças em pintas e manchas: se uma pinta mudar de cor, tamanho, forma ou começar a coçar, é um sinal de alerta.
· Nódulos ou protuberâncias: muitas vezes indolores, podem ser avermelhados ou rosados.

Utilizar o método abcde ajuda na avaliação de manchas e pintas suspeitas:

· A (assimetria): pintas assimétricas.
· B (borda): bordas irregulares.
· C (cor): cores variadas em uma mesma mancha.
· D (diâmetro): diâmetro maior que 6mm.
· E (evolução): mudanças rápidas em pouco tempo.

Como funciona o diagnóstico e tratamento do câncer de pele?

Na maioria dos casos, o exame clínico é o primeiro passo para obter o diagnóstico de câncer de pele, seguido pela dermatoscopia. Em caso de suspeita, uma biópsia confirmará o diagnóstico.

Em relação ao tratamento do câncer de pele, tudo depende do tipo e estágio. As opções incluem cirurgia, radioterapia, crioterapia e, em casos de melanoma, imunoterapia e terapia alvo.

Avanços tecnológicos e tratamentos específicos para câncer de pele

Além das terapias convencionais, a área da oncologia tem avançado em tratamentos menos invasivos e mais eficazes:

Imunoterapia: estimula o sistema imunológico a combater células cancerígenas, especialmente eficaz em melanomas avançados.

Terapia alvo: atua diretamente em células cancerígenas, minimizando danos ao tecido saudável. É usada em melanomas metastáticos, melhorando a resposta ao tratamento.
Fototerapia e crioterapia: opções menos invasivas para tipos mais leves de câncer, como o carcinoma basocelular.

Como reduzir os riscos de ter câncer de pele?

A prevenção do câncer de pele pode ser feita por meio de alguns simples hábitos:

· Uso de protetor solar: aplique todos os dias, independentemente de estar nublado, com FPS 30 ou superior.
· Roupas e acessórios de proteção: chapéus, óculos de sol e roupas com proteção UV.
· Evitar exposição solar nos horários críticos: das 10h às 16h, quando os raios UV estão mais intensos.
· Autocuidado e consultas regulares: examine a pele mensalmente e visite o dermatologista ao menos uma vez ao ano.

Câncer de pele em peles negras e escuras

Peles negras e morenas, embora tenham uma quantidade maior de melanina e um risco menor de desenvolver câncer de pele, ainda podem ser afetadas, especialmente por melanomas em áreas menos expostas ao sol, como palmas das mãos e plantas dos pés.

Devido a isso, o diagnóstico em pele negra muitas vezes ocorre em estágios mais avançados, o que reforça a importância de exames regulares para todos.

Mudanças climáticas e impacto na incidência de câncer de pele

O aumento da intensidade dos raios UV devido ao afinamento da camada de ozônio, além das mudanças climáticas, têm impacto direto na saúde da pele. Esses fatores estão associados ao aumento de diagnósticos de câncer de pele, principalmente em regiões de alta incidência solar.

Portanto, medidas como o plantio de árvores em áreas urbanas e o uso de estruturas de sombra em espaços públicos são iniciativas de saúde pública com impacto positivo.

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