Quase todo mundo já sentiu estresse. Os motivos são os mais variados, mas é certo que as vidas corridas, quase sempre, levam as pessoas a enfrentar essa reação em algum momento, seja no lado pessoal ou profissional.
O estresse é uma resposta física do organismo a um estímulo. Quando estressado, o corpo pensa que está sob ataque e libera uma mistura complexa de hormônios e substâncias químicas, como adrenalina, cortisol e noradrenalina, para preparar o corpo para a ação física.
O problema surge quando o corpo entra em estado de estresse em situações inadequadas e por tempo prolongado. Os resultados de níveis elevados de cortisol podem ser um aumento nos níveis de açúcar e pressão arterial.
Às vezes, o estresse pode ser uma força positiva, motivando o indivíduo a dar o seu melhor em determinada situação. Porém, em outros casos ele pode ser uma força negativa.
O que é estresse?
Primeiramente, é importante esclarecer que estresse não é necessariamente uma coisa ruim. É um conjunto de reações naturais, mentais ou físicas do organismo diante de situações que exigem um grande esforço emocional para serem superadas. Ou seja, o corpo responde de um jeito diferente por conta das reações químicas que isso provoca.
O mecanismo pode ser causado por diversas razões, provocando sensações de irritação, medo, desconforto, preocupação, frustração e indignação.
Quando o estresse interfere na vida, tornando difícil passar dias tranquilos por um longo período, ele pode ser perigoso tanto para mente quanto para o corpo, afetando a saúde, qualidade de vida e sensação de bem-estar da pessoa.
Quais são as causas do estresse?
Uma pessoa pode se sentir estressada em alguns momentos específicos da vida, em que é tirada de sua zona de conforto, como:
· Tensão no trabalho;
· Acúmulo de funções no dia a dia;
· Luto;
· Mudanças;
· Violência;
· Evento traumático;
· Doenças;
· Medo da morte, da separação, de uma traição ou de uma falência;
· Desenvolvimento de transtornos mentais;
· Uso de medicamentos, como os de asma, dietéticos e de tireoide;
· Consumo de álcool, drogas e excesso de cafeína.
Tipos de estresse
Há três tipos de estresse: agudo, agudo episódico ou crônico. Além disso, existe o transtorno do estresse pós-traumático.
Estresse agudo
O estresse agudo é o mais comum. É uma reação do corpo a um momento ou fato estressante. O organismo sofre modificações fisiológicas provocadas pelo sistema nervoso e volta ao normal, sem grandes consequências.
Pode ocorrer diante de notícias inesperadas como a chegada de um novo filho, o recebimento de uma notícia ruim, uma briga ou um acidente. Geralmente, são episódios isolados que não têm efeito persistente no organismo.
Estresse agudo episódico
O estresse agudo episódico é quando esses estímulos que causam as reações agudas ao estresse se repetem com frequência. Ou seja, é quando as pessoas estão submetendo o próprio corpo a essa situação e ficam com um ar mais pessimista, veem sempre o lado negativo das coisas e se preocupam em excesso.
Os indivíduos com estresse agudo episódico costumam ficar muito irritados consigo mesmos ou com o ambiente ao seu redor e acabam ficando tensos e ansiosos sem nenhuma razão aparente.
O efeito para saúde é muito nocivo, pois em geral essas pessoas aceitam o estresse como parte da vida e acabam “somatizando”, desenvolvendo quadros de gastrite, úlcera e outras doenças.
Estresse crônico
Quando um indivíduo se mantém continuamente estressado por grandes períodos de tempo e isso começa a fazer parte da sua rotina, o estresse pode se tornar crônico.
Como não é possível voltar ao estado fisiológico habitual rapidamente, a resposta ao estímulo estressor não é aliviada, desencadeando um processo acumulativo, que pode afetar diversas áreas da vida e sendo um fator de risco para ansiedade e depressão.
Em geral, o estresse crônico é causado por experiências traumáticas, que são internalizadas e permanecem dolorosas e presentes. Essas experiências podem afetar a personalidade, visão de mundo e crença.
Transtorno do estresse pós-traumático
Quando o episódio que desencadeou o estresse agudo representou ameaça à sua vida ou à vida de terceiros, é possível que a pessoa desenvolva o transtorno do estresse pós-traumático (TEPT). Ele pode ser definido como um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sintomas físicos, psíquicos e emocionais.
Esse quadro ocorre devido ao indivíduo ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas. Quando ele se recorda do fato, revive o episódio como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento vivido na primeira vez. Essa recordação, conhecida como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais.
Quais são as fases do estresse?
O estresse pode ser dividido em três fases:
Fase de alerta
A fase de alerta é considerada o estágio inicial do estresse, onde os estressores começam a agir diante de uma adaptação necessária a uma determinada situação. O cérebro e hormônios reagem rapidamente, tornando perceptível que algo está acontecendo, mas sem muitos sintomas ainda.
Assim, essa primeira fase acontece na tentativa de se proteger do agente estressor.
Fase de resistência
Após a análise da situação nova ou estressante, o corpo tenta reencontrar seu equilíbrio por meio da adaptação ao problema ou da sua resolução ou eliminação.
Se o estresse persiste, é na fase de resistência que começam a aparecer os primeiros sintomas mentais, emocionais e físicos, resultados do acúmulo de tensão da fase anterior, quando o organismo tenta resistir ao desgaste sofrido e apresenta alguns sinais. No entanto, muitas pessoas não percebem que a causa é o estresse crônico.
Fase de exaustão
Caso o equilíbrio não seja reestabelecido e o agente estressor permaneça presente, a reação ao estresse pode tornar-se crônica. Aqui, o indivíduo alcança a fase mais negativa.
A fase de exaustão é o período mais avançado, em que o organismo é mais atingido pelos efeitos do estresse e pode desenvolver doenças físicas ou mentais.
Sintomas do estresse
O estresse pode causar tanto sintomas físicos quanto emocionais, que variam sua intensidade e gravidade de pessoa para pessoa:
Sintomas físicos:
· Taquicardia;
· Respiração ofegante;
· Sudorese;
· Tremores e formigamentos;
· Dor de cabeça e no peito;
· Dores musculares e tensão nos ombros;
· Alterações no sistema gastrointestinal;
· Diarreia;
· Azia e queimação no estômago;
· Refluxo;
· Náuseas e/ou tonturas;
· Imunidade baixa;
· Fadiga;
· Hipertensão arterial;
· Necessidade frequente de urinar;
· Boca seca;
· Problemas para engolir;
· Dificuldade para dormir;
· Queda de cabelo em excesso;
· Mudanças de apetite;
· Acne incomum;
· Bruxismo;
· Perda de libido.
Sintomas emocionais:
· Alterações no humor;
· Irritabilidade;
· Hipersensibilidade;
· Agitação;
· Dificuldade para relaxar;
· Desgaste constante;
· Sensação de sobrecarga;
· Sentimento de solidão;
· Preocupações excessivas;
· Problemas de atenção e memória;
· Procrastinação;
· Desinteresse pelas atividades;
· Angústia;
· Isolamento social;
· Infelicidade.
Quais doenças podem ser causadas pelo estresse?
Diante de tantas alterações físicas e emocionais que o estresse pode causar, algumas doenças podem acabar se desenvolvendo, como:
· Problemas cardíacos;
· Ansiedade e depressão;
· Crises de pânico;
· Asma;
· Enxaqueca;
· Alergias na pele;
· Úlcera;
· Infecções;
· Herpes;
· Insônia;
· Distúrbios alimentares;
· Prisão de ventre;
· Diabetes;
· Gastrite;
· Síndrome do intestino irritável;
· Envelhecimento precoce.
Tratamento para estresse
O estresse é uma reação natural do ser humano, mas caso interfira em sua qualidade de vida e atrapalhe o seu dia a dia, é importante consultar profissionais da saúde para que esse quadro seja atenuado.
Só um médico ou psicólogo pode dizer se o tratamento para estresse deve ser feito com alternativas naturais e caseiras, como alimentação adequada, exercícios físicos, descanso e meditação, ou com remédios, como sedativos, ansiolíticos e antidepressivos, quando o quadro se torna crônico ou desencadeia outros problemas de saúde mental.
Como prevenir ou diminuir o estresse?
Todo estresse só é negativo quando se torna excessivo. O problema é que na maior parte das situações as pessoas são tomadas por tantas preocupações que o estresse em excesso tem se tornado um problema comum. Porém, simples hábitos ajudam a prevenir ou diminuir uma crise de estresse:
· Durma bem;
· Respire direito;
· Use técnicas de relaxamento;
· Descanse a mente;
· Evite situações estressantes;
· Reduza a quantidade de cafeína;
· Busque momentos de lazer;
· Encontre um hobby;
· Busque contato com a natureza;
· Deixe o celular de lado.
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