Uso responsável do plano de saúde

Saiba como usar o plano de saúde de forma consciente

O uso com responsabilidade e de forma adequada dos recursos oferecidos pelo plano de saúde tem sido cada vez mais discutido, visando garantir sua constância e longevidade.

Isso porque o plano de saúde pode auxiliar de forma significativa a aumentar a qualidade de vida dos beneficiários. No entanto, nem todo mundo que conta com esse benefício utiliza os serviços corretamente.

É muito importante fazer um uso consciente dele para cuidar de si mesmo do melhor jeito e aproveitar ao máximo os recursos disponíveis, mas fazendo isso de acordo com as necessidades.

Quando o assunto é assistência à saúde, o beneficiário deve compreender que a maneira como utiliza os serviços impacta diretamente no custeio das despesas assistenciais.

O uso responsável do plano evita prejuízos para à operadora e, consequentemente, reajustes muito altos no valor da mensalidade de seus segurados.

O que é usar bem o plano de saúde?

Quando o assunto é a utilização de plano de saúde, a maioria dos beneficiários se divide em dois grupos: os que usam indiscriminadamente e aqueles que nunca usam os serviços.

Então, qual é a atitude correta? Manter o equilíbrio.

Usar o plano de saúde de forma consciente significa maior disponibilidade médica e menor índice no reajuste anual aplicado. Se cada um fizer a sua parte, mais beneficiários terão acesso a um atendimento médico de qualidade e, por consequência, ao especialista desejado.

O que acontece ao fazer uso inadequado do plano de saúde?

Pode ser definido que o uso inadequado do plano de saúde é aquele desnecessário à verificação ou restabelecimento do bem-estar do beneficiário. Isso pode ocorrer tanto pela ação do médico quanto do paciente.

A utilização inapropriada do plano de saúde pode gerar consequências preocupantes para o beneficiário e para os custos da saúde suplementar. A situação é tão grave que está se tornando um problema econômico de ordem nacional, mas quem paga a conta é sempre o próprio consumidor.

Todos os anos, o valor do plano sofre reajustes e este cálculo leva em consideração a utilização excessiva, refletida no número de consultas, exames e procedimentos realizados durante o período.

Embora o reajuste seja aprovado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), é o beneficiário quem paga a conta, razão pela qual o controle quanto ao uso do plano de saúde é tão incentivado.

Dicas para usar o plano de saúde de forma consciente

Ter um bom plano de saúde, que disponibiliza uma adequada rede credenciada, é uma conquista que a maioria das pessoas deseja. Mas, para manter a qualidade dos serviços oferecidos, é preciso que a contribuição dos beneficiários seja suficiente para custear as despesas.

Adotar uma postura consciente e responsável em relação à utilização do plano é uma das formas de conseguir equilíbrio entre receitas e despesas, e evitar reajustes anuais elevados.

Dicas gerais

  • Use o plano apenas quando necessário. O abuso eleva o custo assistencial, que mais tarde refletirá no reajuste anual.
  • Organize um mini prontuário médico, mantendo em uma pasta todos os dados e referências à saúde. Apresente-o sempre que for ao médico.
  • Guarde receitas e resultados de exames realizados, para facilitar a consulta, fornecer ao médico dados essenciais para o diagnóstico e tratamento, assim como agilizar o atendimento.
  • O cartão de identificação é um documento e, como tal, é pessoal e intransferível. Nunca empreste para outra pessoa.
  • Comunique rapidamente a perda ou roubo da sua carteirinha do convênio.
  • Fique por dentro do seu plano de saúde. Conheça bem as coberturas, seus direitos e deveres, a fim de evitar contratempos.
  • Acompanhe os demonstrativos de utilização do plano e verifique se os débitos estão corretos.
  • Utilize o pronto-socorro somente em casos de urgência e emergência, evitando a sobrecarga desse serviço, que prejudica os demais pacientes.
  • Tenha um médico de referência, que possa te acompanhar ao longo da vida, fazendo as indicações a especialistas quando necessário.
  • Planeje anualmente e agende com antecedência consultas com especialistas que você precisa para prevenção ou acompanhamento de doenças crônicas.
  • Cumpra à risca as orientações do médico.
  • Caso não possa ir, desmarque a consulta agendada com no mínimo 24 horas de antecedência. Mas faça o máximo de esforço para comparecer.
  • Invista na prevenção: realize exames periódicos, de modo a reduzir internações e as idas ao pronto-socorro.

Dicas sobre consultas

  • Em caso de dúvida sobre a especialidade médica, marque sua consulta com um clínico geral. Ele poderá encaminhá-lo para o especialista indicado, evitando consultas desnecessárias.
  • Verifique o prazo para a consulta de retorno e tente voltar nesse período para evitar a cobrança de uma nova consulta.
  • Evite mudar de médico sem necessidade, pois além de ouvir diagnósticos que podem confundir, você estará desperdiçando seu tempo e recursos do plano. O profissional precisa realizar um acompanhamento da evolução do tratamento para o melhor resultado.
  • Dê preferência às consultas agendadas: evite a utilização do pronto-socorro para situações de rotina, pois esse tipo de consulta tem custo elevado. Além disso, ir ao hospital implica riscos de contrair doenças típicas de ambiente hospitalar.
  • Encontre um médico de confiança e acessível. Ao ir sempre ao mesmo profissional, ele terá um histórico de todos os seus problemas de saúde e assim poderá chegar a um diagnóstico seguro e eficaz.
  • Suspeitando de alguma doença, não adie sua ida ao médico. Essa atitude pode evitar a complicação do seu caso e, ainda, a necessidade de utilização desnecessária de procedimentos mais complexos.
  • Relate todos os sintomas ao seu médico para que ele possa avaliar o quadro de maneira mais precisa.
  • Não falte às consultas e exames agendados. Marcar consultas ou exames e não comparecer sem desmarcar pode prejudicar o acesso de outras pessoas aos serviços.
  • Faça um acompanhamento de rotina: como você tem acesso fácil a consultas e exames, é interessante fazer um acompanhamento de rotina, ou seja, realizar um check-up anual.

Dicas sobre exames

  • Guarde seus exames e leve-os nas consultas seguintes. Muitos exames, principalmente os de rotina, possuem prazo de validade prolongado, portanto, é desnecessário repeti-los num curto espaço de tempo.
  • Verifique se as guias estão preenchidas corretamente e de forma completa. Assine somente quando já estiverem preenchidas e tiver certeza de que elas se referem aos exames que estão sendo realizados.
  • Sempre que fizer exames, retire-os do laboratório e leve-os ao seu médico para dar continuidade ao tratamento. Se consultar outro profissional, apresente os resultados anteriores para não ter que repetir os procedimentos.
  • Procure esclarecer com seu médico a necessidade dos pedidos de exames, seu objetivo e a eficiência diagnóstica.
  • Evite fazer exames sem motivos, pois além de aumentar o desperdício de recursos no sistema privado, a exposição frequente a radiações pode gerar riscos à saúde.

Dicas sobre cirurgias eletivas

  • Quando for necessário passar por uma cirurgia que não seja de urgência, é importante programar-se com antecedência e solicitar autorização.
  • Questione seu médico sobre a eficácia do procedimento, seus benefícios e riscos.
  • Caso queira confirmar o primeiro diagnóstico, uma opção é ouvir uma segunda opinião para ter certeza de que a cirurgia é ou não a melhor alternativa.
  • Lembre-se de informar ao cirurgião todo o seu histórico de doenças e restrições para minimizar riscos.

Mecanismos de regulação

Hoje em dia, os planos de saúde utilizam mecanismos de regulação eficazes, que procuram conciliar as necessidades dos médicos e pacientes, sempre visando à sustentabilidade. Entre eles, é possível citar:

  • Autorização prévia: tem a função de controlar os excessos de pedidos e avaliar sua real necessidade.
  • Fator moderador (coparticipação): geralmente, é cobrado nos casos de consultas e de exames complementares até determinado valor. O fator moderador equivale a um percentual sobre o valor do procedimento realizado.
  • Auditoria de internação: verificação das contas hospitalares para análise de todas as informações que compõem o prontuário do paciente.
  • Auditoria de contas ambulatoriais: processo feito por auditores externos, com o propósito de evitar as cobranças abusivas de procedimentos, materiais descartáveis e medicamentos, assim como erros e fraudes.

Atenção às irregularidades e fraudes

Identificar eventuais irregularidades ou fraudes nos serviços prestados permite que o plano de saúde tenha conhecimento dos erros ocasionalmente cometidos e fale com os responsáveis para sanar tais falhas. São consideradas fraudes:
  • Emprestar a carteirinha para outra pessoa.
  • Realizar procedimentos não cobertos pelo plano de saúde disfarçando-os de consultas médicas ou outros procedimentos.
  • Omitir doenças ou lesões preexistentes, para posteriormente utilizar o plano sem cumprir as devidas carências.

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